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sábado, 25 de setembro de 2010

Baroni: Eternamente Rubro-Negro

Eis um jogador que nunca admitiu a idéia de perder. Corria os 90 minutos, gritava com os companheiros, procurando acertar o time durante, após e sempre. Não importava o placar, podia ser uma goleada, ou uma vitória simples, Antonio Osmar Braga, o Baroni, sempre teve no coração uma paixão incondicional pelo futebol. Sua carreira foi dedicada exclusivamente à história do esporte de Varginha, na maioria das vezes, sempre defendendo a camisa que tanto amou e que o fez um dos maiores jogadores que a cidade formou.

Começou, curiosamente, como goleiro no “Flamenguinho” em 1944 aos 14 anos. Depois, viu que “jogar na linha” era mais gostoso e escolheu a ponta-esquerda, já no time do AVEA - Associação Varginhense de Esportes Atléticos em 1946. Na sequência, o técnico Branco achou melhor colocá-lo para jogar lateral-esquerda, devido à suas habilidades defensivas. A experiência deu certo, durante 10 anos, Baroni fixou-se nesta posição.
Ficou no time do AVEA até 1948 e à partir daí foi para o Flamengo e ficou até encerrar sua carreira no futebol. Foi no Flamengo de 1955 que Baroni voltou a jogar ofensivamente. Com o técnico Edgard, ele jogou como centroavante para suprir a falta de um elemento no time e sua posição foi preenchida por Camilo Tavares.

Baroni destaca o Campeonato Municipal de 1953 como o mais empolgante e disputado que ele presenciou. O time do Flamengo era inesquecível. Semiprofissional, trazia em seu elenco nomes importantes do futebol da região na época. O Walter veio de São Paulo, o Fone de Formiga e os irmãos de Baependi, Vicente Toledo, Toninho Toledo e João Toledo. Tinha ainda o Tiãozinho Colombo, além dos tradicionais jogadores rubro-negros que encantavam a cidade. Um ânimo maior, foi que o Flamengo comemorava o primeiro ano da inauguração de seu estádio e do primeiro título em 1952. O time de 1953 foi bi-campeão.
No Flamengo, Baroni ainda foi Presidente em 1958 e 1959 e foi também técnico, quando o time foi octacampeão, vencendo os campeonatos de 1955, 56, 57, 58, 59, 60, 61 e 62.
Uma carreira de amor ao clube, onde procurou ajudar em todos os setores nos tempos de glórias desta agremiação varginhense.

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