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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Stadium Varginhense no Portal Entre-Textos

O Madureira no estádio lotado  de Xangai na China. Zezé está agachado ao centro.

Palavras elogiosas de Flávio Bittencourt a respeito da reportagem sobre José Gilson Ribeiro, o Zezé, o primeiro jogador brasileiro contratado pelo futebol alemão, publicado por este blog. Acesse o site Portal Entre-Textos e confira a publicação na íntegra:

20.12.2010 - No tempo da ditadura militar, o Madureira do Rio jogou na China de Mao - De acordo com o pesquisador da história do futebol mineiro Dílson Braga, dirigentes do CND (Conselho Nacional de Desportos) ameaçaram eliminar o Madureira do rol das associações legais. NA MEDIDA EM QUE DÍLSON BRAGA FAZ UM TRABALHO DE PESQUISA QUE DEVERIA SER FEITO POR VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA - ou, mesmo, por pesquisadores do âmbito universitário ou historiadores a serviço de instituições desportivas (LEVANTAMENTOS HISTÓRICOS CONCERNENTES) -, É EVIDENTE QUE A IMPORTÂNCIA DE SEU blog PASSA A ULTRAPASSAR O CAMPO DE ESTUDOS "história do futebol de Varginha" E COMEÇA A ABRANGER A ÁREA "como pessoas físicas podem suprir a demanda por reportagens que não foram feitas pela grande imprensa, por organizações desportivas (clubes, federações, confederações, museus do esporte) e até por grandes centros internacionais de pesquisa e preservação da memória da humanidade". Ora, se alguém não pode pesquisar - por exemplo, por estar muito ocupado - e dispõe de recursos para financiar uma pesquisa (NÃO É O CASO DE DÍLSON BRAGA, QUE, ELE PRÓPRIO, REALIZA AS PESQUISAS QUE PUBLICA), pode essa pessoa contratar jornalistas e historiadores para levantar ESTÓRIAS ESPETACULARES como as que STADIUM VARGINHENSE tem apresentado. Nesse caso, já se está falando de CAMPO DE TRABALHO NOVO, pesquisa profissional, algo que é do interesse de órgãos de classe, também: um trabalho a ser executado por quem tem intimidade com, por exemplo, pesquisa em setores de obras raras de grandes bibliotecas, investigações científicas [estudiosos com máscara hospitalar sobre o nariz e a boca, para a proteção da saúde do profissional que realiza a pesquisa histórica] em empoeirados arquivos públicos, hemerotecas, arquivos de órgãos noticiosos, setores de microfilmes de institutos históricos e geográficos e assim por diante e, às vezes, até viagens internacionais para levantamento de dados no exterior (*).
Leia, por favor, essa histórica reportagem de Dílson Braga, responsável pelo citado blog (STADIUM VARGINHENSE), sobre o saudoso Sr. Zezé, ex-jogador do Madureira, nascido em Varginha (Estado de Minas Gerais, Brasil) que foi para a Alemanha jogar no Colônia, da cidade de Colônia, ilustrada com várias fotos, sendo uma delas a do presidente Mao-Tsé Tung cumprimentando a equipe do (time de bairro do subúrbio carioca "da Central do Brasil") Madureira, no tempo da ditadura militar, no Brasil. ONDE TERÁ O PESQUISADOR DÍLSON BRAGA DESCOBERTO ESSA FOTOGRAFIA? Procuraremos, aqui, entrevistar esse blogueiro-pesquisador sobre as reportagens que ele faz. Os assuntos são relevantes: tanto as matérias de Dílson Braga quanto o seu trabalho de pesquisador que está cobrindo pautas inexplicavelmente esquecidas pela imprensa brasileira. (NO CASO DO SR. ZEZÉ, O JOGADOR DO MADUREIRA QUE FOI PARA A ALEMANHA, A IMPRENSA ALEMÃ NÃO DEIXOU passar em brancas nuvens AQUILO QUE IGUALMENTE NÃO ESCAPOU ao Stadium Varginhense, COMO VOCÊ CONSTATARÁ. F. A. L. Bittencourt (flabitten@bol.com.br)

(*) - POR EXEMPLO: A BIOGRAFIA DO EX-ATACANTE URUGUAIO ALCIDES GIGGIA INTERESSA AO ESTUDO DO IMAGINÁRIO BRASILEIRO, uma vez que foi ele "o carrasco do Brasil" no estádio do Maracanã, na partida final do Campeonato Mundial de Futebol de 1950. Numa pesquisa dessa natureza, o esforço na captação de imagem fotográfica, digamos, da edificação da residência ou hospital onde nasceu o fabuloso Giggia se torna relevante. A gravação de depoimento desse grande ex-atleta (nascido em Montevidéu, em 1926), idem. A busca de documentos, no Uruguai, também. Fica claro que a pesquisa ultrapassa as fronteiras de um só país (NA MATÉRIA DO STADIUM VARGINHENSE, COMO LOGO ADIANTE SE VERÁ [artigo a seguir transcrito, com autorização de seu autor], A CHINA E A ALEMANHA SÃO PAÍSES NÃO APENAS CITADOS, MAS FOTOGRAFADOS - e nesta nota-de-rodapé acabamos de citar outro país amigo do Brasil, O URUGUAI)!

Veja matéria publicada neste blog:
http://stadiumvarginhense.blogspot.com/2010/04/o-1-brasileiro-jogar-no-futebol-alemao.html

domingo, 19 de dezembro de 2010

O "Esquadrão" do Botafogo de Varginha


No início dos anos 60 o futebol na cidade tinha um grande “bicho-papão”: o Flamengo estava confirmado como o eterno campeão da cidade, mantendo-se anos e anos seguidos este título.
A Primeira Divisão era composta por quatro clubes: Flamengo, Bangú, Botafogo e C.B.C., que era formado por elementos exclusivamente da Companhia Brasileira de Caldeiras.
O Flamengo já possuía seu estádio, o Rubro Negro na Rua Paraná. O famoso Bangú da Rua Nova (hoje av. Major Venâncio) ocupava um campo de propriedade da “Cidade dos Meninos” na av. Major Venâncio. o C.B.C. treinava nas dependências da própria Companhia a que pertencia e, finalmente, o Botafogo, sem campo próprio, já estudava a construção de sua cancha no Parque Residencial Murad, no Bairro do Areão (hoje, Bairro de Fátima).
A Segunda Divisão Varginhense em 1961, tinha diversos clubes. Destacavam-se o Facit, Capi, América, Fluminense, Palmeiras, Ipiranga, Avea (este tentou retornar levando o nome do grande Avea do passado, mas não conseguiu sucesso ficando apenas na segundona varginhense). Na Segunda Divisão usavam o velho Estádio Sete de Setembro, o campo do Colégio Coração de Jesus e no campo do Matadouro.
A mentora do futebol de Varginha, a Liga Municipal Varginhense de Futebol, fora reestruturada recentemente e a dirigia os seguintes esportistas (1961):
Presidente, José Ribamar Soares; Vice-Presidente, Oscar Pinto; 1º Secretário, Alberto Salles; 2º Secretário, José Antônio de Matos; 1º Tesoureiro, Walton Borges; 2º Tesoureiro, Hércules Monticelli; Diretor de Esportes, Miguel Geraldi; Departamento Médico, Dr. Vivaldo Ferreira Garcia.
Nesta época teve grande repercussão a entrada do Dr. José Daphnis Mil-homens Costa, para o Departamento Técnico do Flamengo, que, daí por diante, passou a obter uma série ininterrupta de vitórias sobre os mais categorizados esquadrões que nos visitavam.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Agradecimento

Pesquisando na Internet deparei-me com o site do Prof. Dilson Lajes Monteiro que cita a reportagem do Almanaque Stadium Varginhense sobre a vinda de Dadá Maravilha para Varginha e assumir o posto de técnico de futebol pelo Flamengo. Dario Peito de Aço, o único jogador que conseguia "pairar" no ar, o Dadá Beija-Flor, folclore e competência da história do futebol mundial. Em uma das postagens Flávio Bittencourt escreveu algumas palavras sobre a publicação. Agradeço muitíssimo.

19.11.2010 - O blog Stadium Varginhense é um exemplo dos enormes benefícios que a Internet pode fazer pela história do futebol brasileiro - Imagine-se se em cada município brasileiro houvesse um BLOG como esse e um ALMANAQUE DE FUTEBOL - e, também, memoriais dos outros esportes, como das outras atividades do engenho e da arte humana - semelhante ao ALMANAQUE STADIUM VARGINHENSE!  F. A. L. Bittencourt (flabitten@bol.com.br)

Agradecendo a Dílson Braga pelo esforço de pesquisa e recontação de estórias do futebol que merecem ser universalmente divulgadas e ao jogador, depois técnico de futebol, aposentado DARIO JOSÉ DOS SANTOS, o Dadá Maravilha, a quem se deseja muita saúde e vida longa.
Dílson Braga reconta estórias da história do jogador de futebol Dadá Maravilha O Almanaque Stadium Varginhense não existiria sem a contribuição de quem conta estórias da história do futebol. [Flávio Bittencourt]

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Solúvel 1976: Vice do Sul Mineiro de Futebol Amador

Na década de 70, depois da paralização do Flamengo, o varginhense só tinha o Campeonato Sul Mineiro de Futebol Amador para acompanhar, entre os vários times formados na cidade, está o Solúvel, equipe semiprofissional patrocinada pela empresa varginhense, a Café Solúvel Brasília. Este time acima disputou e acabou como vice em 1976.
Em pé Pedro Lúcio, Mário Alberto, Jefeson, Vitinho, Baiano e Duca. Agachados: Chicão, Gabriel, Beto Preto, Gordo e Paulo Preto.

domingo, 5 de dezembro de 2010

AVEA: Tetracampeão Municipal em 1939

A foto acima é da AVEA de 1939. Em pé: Manfredo (técnico), Sra Aloísio Paiva (Maísa), Haroldo Roquim, Franklim, Argemiro, Aloísio Paiva, Américo Rodrigues (Ameriquinho) - lá atrás aparece o Amadeu Canalonga) -, Antonio Pimentel, Antenor Roquim, Miro Bregalda, Dr. Rosemburg. Agachados: José Geraldi, Hélio Lúcio, Pedro Viana (Pedro Feio), Dadinho (Geraldo Bueno) e Elba Paiva (mascote). Ao fundo vemos o majestoso Stadium Varginhense, a coqueluche mineira da época.
A Associação Varginhense de Esportes Atléticos - Avea, foi o grande time de Varginha nas décadas de 20 e 30. Sua fundação coincidiu com a inauguração do STADIUM VARGINHENSE. Sua diretoria era a mesma que dirigia um dos melhores estádios de futebol do Estado de Minas Gerais. Sua supremacia foi confirmada com o tetracampeonato de 1936, 1937, 1938 e 1939. Época considerada de ouro para o esporte varginhense e principalmente brasileiro. No ano de 1938 o Brasil ficava com o terceiro lugar na Copa da França e a euforia em torno do esporte mais popular do país era enorme. Os grandes ídolos nacionais dos varginhenses eram Leônidas da Silva, Patesko, Brandão, Luisinho, Afonsinho e Tim, integrantes da seleção brasileira em 1938. Aqui em Varginha, a preferência pelos melhores resultavam na escalação da Seleção Varginhense (equipe que representava a Liga Varginhense de Futebol), entre eles Quirino, que foi integrar a equipe do Flamengo do Rio de Janeiro e o "Alf Esquerdo" Argemiro, que segundo informações dos que viveram a época, teria lugar garantido em qualquer grande clube do futebol brasileiro. O pai de Argemiro não concordou que ele fosse para a capital paulista a convite de um grande clube, pois não queria que ele deixasse seus familares, com isso sua carreira não pode “decolar” e ficou apenas na memória dos que o viram jogar. Argemiro morreu no dia 13 de fevereiro de 1991, antes de completar 83 anos. Em 1990, com muita lucidez e disposição, deu uma entrevista para este repórter e contou várias histórias comoventes da época.

ARGEMIRO: O CRAQUE DO ANO
Argemiro D. Pereira, nasceu em 7/10/1908 e jogava como half-direito. Integrou várias equipes de Varginha e Seleção Varginhense. Seria um grande nome do futebol brasileiro se tivesse aceitado convites de clubes da capital paulista. Argemiro morreu antes de completar 83 anos em 13/02/1991.

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