Em 1970 e 1971 o Flamengo de Varginha tinha um time espetacular, dentro das possibilidades de uma cidade do interior, que possuía um acanhado estádio de futebol (Rubro-Negro), abnegados e jamais superados dirigentes que AMAVAM o futebol. conseguiram manter por quase 3 anos esta famosa formação. Jogadores experientes e capacitados, que levavam alegria para a torcida rubro-negra que lotavam o estádio da Rua Paraná. Naquela época - com 12 para 13 anos - gostava de ver o famoso ataque: Julião, Serginho, Totó, Parodi, Paulão, Betão, Toninho, Marcílio e Jacob, e todos os jogadores que deram glórias ao nosso querido Flamengo. Era a alegria da galera, a união de jogadores românticos, em que a bola e a glória eram mais importantes do que o dinheiro. Naquele famoso ataque - terror dos goleiros de times da região - destacava-se um ponta habilidoso, Julião, o Antonio Augusto, que a Dona Maria Palmiéri tanto gostava e que a torcida aclamava, aos gritos, o seu nome: JULIÃO, JULIÃO, a cada “entortada” imposta ao adversário.
Julião chegou a Varginha quando o Flamengo conseguiu a classificação para disputar o primeiro campeonato mineiro de sua história, disputou o Mineiro de 1970 e 1971, sempre como titular realizou grandes jogos e proporcionou grandes espetáculos por aqui.
Recentemente lí um breve comentário - através do blog de meu amigo Madeira - do Demeval, genro do Julião, segundo ele, seu sogro conta o maior papo de seu passado no Flamengo de Varginha. Eu digo a você Demeval, não é PAPO não! É pura verdade. Aqui em Varginha os saudosistas torcedores do Flamengo não esquecem seus ídolos. E não é só por aquí não! Os torcerdores do Atlético de Três Corações, Caldense e outros, tremem ao ouvir o nome de Julião. É só citar o ataque daquele tempo: Julião, Totó e Parodi, que eles lembram as “diabruras espetaculares” que estes três proporcionavam na Rua Paraná e estádios da região. Demeval ainda conta: Julião (Antonio Augusto) está morando em São José dos Campos e está muito bem de saúde.
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